29/06/13

Na Praia do Amado ontem


Ontem sim esteve um dia ideal para ir até à Praia do Amado. Às 10h da manhã já estavam 25 graus centígrados em Sagres e nada de vento.


Fomos por Vila do Bispo e daí tomámos a estrada que vai para a Carrapateira. Um pouco antes de chegar à povoação vira-se para a costa e, depois de percorrer uma estrada estreita estamos na Praia do Amado.




É uma baía, mas desta vez muito grande. A maré estava vazia, o mar convidava-nos ao banho, a despeito da bandeira amarela. Ainda de manhã à sombra do chapéu -de -sol corria uma brisa agradável que arrefecia o ambiente.

Comecei por dar um passeio pela parte sul da praia. É bordejada por arribas altas de cores inesperadas.


 As escarpas são maioritariamente vermelhas com pequenos tufos verdes de plantas rasteiras que persistem.




Depois há uma coloração verde seco  ou cinzento azulado que se mistura com a vermelha criando desenhos muito imaginativos. Há ainda rochas pretas.


Já na areia encontrei umas rochas que parecem um verdadeiro trabalho de Patchwork devido ao seu aspecto.
Nesta praia encontram-se muitos surfistas.

Há escolas e surf que dão as suas aulas no areal para alunos de todas as idades. Ao contrário do que acontecia há alguns anos, agora o surf democratizou-se. Quem quer pode praticar este desporto. Há escolas por todo o lado dão-se aulas, alugam-se equipamentos.
A praia do Amado é extensa e nela cabem actividades variadas sem interferirem umas com as outras. Pelo menos agora em fins de Junho, em Agosto não sei se será bem assim.


Depois do banho e do almoço dei um passeio para a zona norte da praia. Aí as arribas são escuras e mais ou menos de cor uniforme, muito diferentes das da costa oposta.
Foi um dia muito agradável.

25/06/13

Na praia do Burgau


Tínhamos decidido ir passar o dia de hoje à Praia do Amado junto da Carrapateira, na costa vicentina. Porém no caminho e, na sequência do já se passava em Sagres percebemos que apesar do sol e do calor, o vento estava cada vez mais forte. Mudança de planos e de rota, virámos para a costa sul e fomos até à Praia do Burgau entre a Luz e a Salema.
Á muito tempo que não visitámos esta praia. Achei a povoação "infestada” por apartamentos e vivendas turísticas. 

Mas a praia lá estava no fundo de uma rua muita estreita e a descer de tal modo que nos parece que só poderemos parar na areia. 

Não é bem mas é quase pois para chegar ao parque de estacionamento quase se calca a areia.



A praia é uma pequena baía ladeada de arribas altas. Há uma bandeira azul atestando a qualidade da praia e das suas águas. Há ainda uma outra bandeira essa sobre o estado do amr e hoje era vermelha. Só se pode molhar os pés. Está Levante dizem os pescadores. A maré está a subir e o mar está batido.



A maré subiu tanto que mais parece marés vivas e tivemos que nos vir embora sob pena de vermos os nossos haveres inundados. Mas foi uma bela aventura.

09/06/13

As idas à Praia da Costa da Caparica – Recordações de infância

Quando eu era criança vivia em Sacavém.
 Os meus pais eram oriundos do Algarve mas, por questões profissionais acabaram por ir viver para Sacavém, onde eu nasci.


Mesmo assim nunca morreu neles o “bichinho” do mar e da praia. Mal chegava o tempo bom íamos à praia. Era uma verdadeira aventura que vivíamos esforçadamente.
No Domingo levantávamo-nos cedo. Levávamos tudo o que era necessário:  fatos de banho e toalhas, o farnel, uns livros,  e eu um pequeno balde e ma pá para brincar.
Morávamos em Sacavém de Cima e não tínhamos carro.

Para apanharmos o comboio tínhamos que atravessar toda a povoação porque a Estação de Caminhos de Ferro ficava em Sacavém de Baixo.


O comboio levava-nos até à Estação de Poço do Bispo, na zona oriental de Lisboa.
 Aí apanhávamos o eléctrico até à Estação de Sul e Sueste na Praça do Comércio.


 O transporte seguinte era o barco que nos levava a Cacilhas onde por último tomávamos uma camionete para a Costa da Caparica.


Chegados à Costa tínhamos ainda que andar um bom bocado até à praia.


 Finalmente podia correr, fazer construções na areia e, o mais importante de tudo, tomar banhos infindáveis.

À tardinha fazíamos todo o percurso inverso. Chegava cansada mas feliz, depois de um dia de praia antes de uma nova semana.
Quando recordo estes dias longínquos dificilmente consigo imaginar todas as dificuldades que tínhamos que superar para passar uma poucas horas na praia. No entanto sinto que valia a pena e a prova é que ainda hoje recordo com prazer esses dias.

04/06/13

Um Verão antecipado


Ontem passámos o dia na praia o Zavial perto da Raposeira






02/06/13

Um gato bricalhão


Ai que bom é rebolar na erva seca!


Mas melhor ainda é  receber umas festas do meu dono emprestado.


Que é isto? Algo que se move. Ah é uma osga e quer fugir




Que bela brincadeira ponho-lhe a pata em cima ao de leve e depois deixo-a andar mais um pouco. Cheira-me a divertimento.



Oh distraí-me a olhar para o lado e ela fugiu.


01/06/13

Os pardais desavergonhados na praia da Mareta


Hoje o dia amanheceu radioso e, por isso resolvi ir tomar o café à esplanada da praia.


 Fica sobre a praia da Mareta. 



A praia estava luminosa e o mar de um azul esverdeado sem igual.
Perto da rebentação estava ancorado um iate com uma forma peculiar. 


Os banhistas eram poucos mas já iam aparecendo. E, de repente começaram a parecer pardais. 


Vários pardais muito hiperactivos poisavam aqui e acolá na esplanada. Via-se que estavam felizes com  a “bondade” do tempo.


 Pulavam do chão para os muros e para as mesas. Chegaram mesmo a poisar na minha mesa e a permitir que lhes tirasse fotos bem de perto. Parecia  que estavam a fazer pose.