18/09/06

Livros e leituras ( em tempo de férias)

Nestas férias (que ainda decorrem) as minhas leituras não têm sido claramente proporcionais à duração dos “tempos livres”. Apesar de aposentada e em férias (não sei se isto é ou não uma contradição) tenho feito umas leituras pouco planeadas e entrecortadas por muitas outras coisas. Talvez seja fruto da minha adaptação à nova situação. Por outro lado o facto de ter sido avó a tempo inteiro durante o mês de Agosto diminuiu em muito a minha disponibilidade para a leitura.


Geração blogue
Comecei por ler um livro recém saído que me ofereceram por conhecer o meu
interesse pela Net. Achei-o interessante e especialmente com uma bibliografia
aprofundada sobre o assunto
A par desta novidade editorial li um outro livro mais clássico que andava aqui por casa e que eu tinha deixado por ler desde há bastante tempo. O Riso na Escuridão de Vladimir Nabokov.

Em processo de leitura encontram-se O Império à deriva de Patrick Wilcken sobre o qual me pronunciarei em tempo oportuno mas que me parece um livro esclarecedor e muito bem escrito sobre os acontecimentos relatados. Também me enchi de coragem e finalmente consegui começara ler Em busca do tempo perdido de Proust.

15/09/06

Viagens de cá- Praia da Rocha


Agora em Setembro é que o Algarve é um assombro. O calor existe mas não é excessivo. Os turistas aparecem mas não são aquela turba acéfala que se desloca em rebanho sem saber muito bem para onde. Agora é possível saborear em paz ,o sol, o mar, a praia. Apesar de muito modificada pelos investimentos turísticos a Praia da Rocha “ continua linda…”.
Eu sei que estou a ser um pouco saudosista e conservadora mas às vezes é difícil não o ser.



Nos restaurantes da praia ainda se pode saborear uma boa cataplana de ameijoas

e um arroz de lingueirões do melhor que há.

10/09/06

O país regressou de férias...

No Público de hoje a crónica de Frei Bento Domingues começa assim:
“Depois das férias, é habitual falar da rentrée política, identificada com o ritual, algo vazio, das declarações partidárias. Mas o futebol e as conversas de nojo que alimenta continuam a comer a cultura ,a política, as televisões e os jornais. “. O sublinhado é meu e não posso estar mais de acordo com estas palavras. Acabou já há tempo o mundial de futebol, acabaram as férias mas parece que os interesses dos portugueses se reduzem aos jogos e às intrigas que eles envolvem reparem que não digo desporto porque considero que isto não é desporto. Nos últimos dias ou semanas, já nem sei ,temos sido bombardeados pelos media ,com destaque para as televisões ( e destas à frente a Sic) com todos os pormenores sobre o caso Mateus. Foi o historial com todas as suas impensáveis etapas, são as interpretações jurídicas até dos causídicos mais responsáveis. Depois foram as escutas telefónicas aos dirigentes dos clubes. São as claras alusões a corrupção que redundam quase sempre em processos arquivados. Na passada quinta-feira dei-me ao trabalho de cronometrar e verifiquei que todas as estações televisivas iniciaram o noticiário com a referência às escutas telefónicas e que a SIC demorou vinte minutos com este assunto seguindo para o caso Mateus e só depois vieram as outras notícias. Por outro lado decorreram em Assen, na Holanda de 2 a 10 de Setembro os Campeonatos Mundiais para deficientes. Portugal ganhou pelo menos uma medalha de ouro e outra de prata. Quem soube disto? Que destaque foi dado a esta notícia que, esta sim era de desporto?. Num desses dias ouvi na rádio uma entrevista com alguns destes atletas e com o seu treinador e senti-me mal. Falavam de falta de apoio em tudo até no fato de treino com que se apresentaram. De uma qualquer cor, a cor que a marca tinha disponível na altura e que lhes ofereceu e era um único fato. Oficialmente nada foi feito. Lembro-me quando do mundial de futebol que as televisões transmitiram uma reportagen sobre os superabundantes equipamentos dos jogadores e acompanhantes.
Isto é vergonhoso! Afinal em que país estamos nós?

03/09/06

Férias (continuação)



Este ano voltei a ter "férias grandes", vantagens ou inconvenientes da aposentação.

Sinto um cansaço de anos e anos de trabalho

As férias vão continuar
mas