27/10/16

Portimão ontem


A pretexto de uma despistagem de uma qualquer anomalia no carro fomos até Portimão. Foi mesmo pretexto pois a despistagem não se concretizou.
Ainda era de manhã e logo pensámos em ir ler o jornal para um café, de preferência com esplanada. Percorremos algumas ruas cheias de lojas e restaurantes que ainda não estavam de todo vazias. Apresentavam um frequência perfeitamente aceitável tanto de turistas como de autóctones.
Por fim chegámos à Casa Inglesa o café mais paradigmático de Portimão cuja fundação remonta a 1922.




No dia anterior tinha chovido. O dia ainda estava nublado mas com algum sol. O ar estava lavado e a luz era crua e a temperatura amena.







Da esplanada para o rio vê-se o coreto de elegância requintada. No chão sou surpreendida por um polvo desenhado em” calçada portuguesa”.



A seguir fomos almoçar. A ementa e o aspecto do Restaurante O Pipo agradou-nos e foi por lá que ficámos. 



E fizemos bem os “Linguadinhos fritos com açorda de ovas” estavam uma delícia.


Depois do almoço foi preciso fazer horas para a sessão de cinema. Felizmente havia uma livraria por perto…
O dia terminou com o visionamento do filme mais recente de Woody Allen, Café Society.


O autor volta a filmar na América em Hollywood, mas especialmente na sua amada Nova Iorque. A história é interessante e um pouco inesperada. A música é uma maravilha.

Em suma um dia muto bem passado

07/10/16

Passeio pelo Sotavento algarvio


A primeira paragem foi em Loulé. A cidade estava luminosa e cheia de gente , sem estar a transbordar.


O Mercado impressionou-nos pelas suas linhas e cores


No interior deprámo-nos com uma primeira zona reservada aos produtos regionais. Todos com aspecto muito cuidado e com interpretações inovadoras.




Cá fora, de um lado e de outro do Mercado, toldos coloridos tornam o espaço entre lojas tradicionais mais acolhedor




Também fomos surpreendidos por este pequeno coreto bem interessante


E as pastelarias... Dificilmente se lhes pode resistir, a julgar por estes suspiros monumentais.



O almoço foi em S. Brás de Alportel e depois passámos por Faro para uma ida às livrarias

Finalmente aproximava-se o fim da tarde e OLHÃO  era o destino.

Quando falamos em Olhão vêm logo à ideia os CAMARÕES.

Há mais de quarenta anos que uma amiga me introduziu  numa prática muito interessante e saborosa.

É o seguinte: começamos por nos deslocarmos a um dos vários armazéns de marisco que existem ao longo da rua que passa pelo mercado. Geralmente encontramos vários mariscos crus ou recém -cozidos. Neste caso o que nos interessa são os camarões. Escolhemos o tamanho ou o preço e adquirimos a quantidade que nos apraz.
Depois vamos para uma esplanda junto ao Mercado.


Pedem-se duas "imperiais"


A seguir pão caseiro torrado e com manteiga


A cerveja e o pão podem sempre ser repetidos.
Quanto á degustação dificilmente encontrarei palavras para descrever o grau de satisfação que ela provoca.

Foi com a luz do crepusculo que deixámos Olhão já com saudade.