A pretexto de uma despistagem de uma qualquer anomalia no
carro fomos até Portimão. Foi mesmo pretexto pois a despistagem não se
concretizou.
Ainda era de manhã e logo pensámos em ir ler o jornal para
um café, de preferência com esplanada. Percorremos algumas ruas cheias de lojas
e restaurantes que ainda não estavam de todo vazias. Apresentavam um frequência
perfeitamente aceitável tanto de turistas como de autóctones.
Por fim chegámos à Casa Inglesa o café mais paradigmático de
Portimão cuja fundação remonta a 1922.
No dia anterior tinha chovido. O dia ainda estava nublado
mas com algum sol. O ar estava lavado e a luz era crua e a temperatura amena.
Da esplanada para o rio vê-se o coreto de elegância
requintada. No chão sou surpreendida por um polvo desenhado em” calçada
portuguesa”.
A seguir fomos almoçar. A ementa e o aspecto do Restaurante O
Pipo agradou-nos e foi por lá que ficámos.
E fizemos bem os “Linguadinhos fritos
com açorda de ovas” estavam uma delícia.
Depois do almoço foi preciso fazer horas para a sessão de
cinema. Felizmente havia uma livraria por perto…
O dia terminou com o visionamento do filme mais recente de Woody
Allen, Café Society.
O autor volta a filmar na América em Hollywood, mas especialmente
na sua amada Nova Iorque. A história é interessante e um pouco inesperada. A música
é uma maravilha.
Em suma um dia muto bem passado