Fernando Pessoa- no aniversário da sua morte

Se depois de eu morrer...

Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simple
Tem só duas datas a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra os dias são meus.

Sou facil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem sentimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que nunca pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qyualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza.

Alberto Caeiro

De regresso Portalegre

Ainda estamos no Outono mas já chegou o frio. Não admira pois dizem que está a nevar na Serra da Estrela e, quando isso acontece sente-se logo na cidade.

Rever Portalegre foi agradável. Pela primeira vez em muitos meses, vou passar aqui algum tempo. O tempo sufuciente para sentir o pulsar dormente da cidade.

" Em Portalegre cidade do Alto Alentejo ..."

Passeio pelo sotavento algarvio

Hoje fomos de passeio até ao sotavento algarvio. O sol ainda está quente mas a praia está quase deserta. faz impressão ver a praia da Altura agora com um aspecto desolador em contraponto ao Verão superlotado
Depois da praia rumámos a Vila Real de Sto António. Nesta cidade geométrica e pombalina almoçámos umas deliciosas "barrigas de atum gralhadas".

Regressámoa Sagres já o sol se punha e fomos surpreendidos por este espectáculo indiscritivel .

Que bela cataplana !!!

Ainda ontem quande regressava de Ferragudo passei por Lagos e lembrei-me de ir comprar umas ameijoas. Fomos até à Marina de Lagos onde, perto da lota, existem casas que vendem marisco fresquissimo e, de várias qualidades. Comprámos ameijoas da Ria Formosa para hoje fazer uma cataplana. A senhora da loja deu-nos uma garrafa com água salgada para hoje de manhã mergulharmos as ameijoas e assim soltarem alguma areia. Assim fiz e quando regressei à cozinha para fazer o delicioso pitéu sou surprendida por isto.




Uma vasilha de plástico que mais parecia cheia de rebentos de soja do que de ameijoas. Mas afinal não era. Eram as ameijoas vivas soltando os seus apendices e expelindo água. Fui tomada de um ataque de riso que se transformou num sentimento de satisfação por perceber quão frescas estavam as ameijoas.

Coitadas esse estado não durou muito tempo e rapidamente acabaram numa saborosa cataplana.

Praia privada não mas quase!!!

Como estamos em Sagres, ontem decidimos ir atá Ferragudo. No outono do ano passado andámos por essa zona mas sem demorar e perante a beleza da região pensámos voltar para ver melhor quando possível. Esse dia foi ontem. Era habitual, em tempos passados, contemplar a costa de Ferragudo as praias, o farol, o castelo do lado da praia da Rocha, especialmente quando se passeava pelo molhe. Entretanto foi-se começando a falar mais de Ferragudo. a povoação e as suas praias tornaram-se mais "badaladas"e passaram a ser destino estival do "pseudo jetset ".

O passeio de ontem começou pela ida até ao Farol onde contemplámos a vista da Praia da Rocha e da Marina de Portimão. Também se podiam ver algumas praias da costa de Ferragudo. duas perto do molhe e uma mais na direcção do mar. As praias mais próximas do molhe quase não tinham areia pois era maré cheia. Rumámos depois à Praia dos Caneiros. Saindo da estrada principal avançámos por uma estarda mais estreita que, passados os primeiros metros, aparecia bordejada por carros estacionados. A praia devia estar próxima. De qualquer modo achei estranho que, em Outubro os estacionamentos da praia estivessem completos. rapidamente chegámos ao fim da estrada. Aí havia um diminuto parque de estacionamento e logo a seguir um estreitamento e um diminuto acesso à praia dominado por um restaurante "megalomano" pelo menos em dimensões.

À primeira vista parece mesmo que a entrada na praia é controlada. Depois, andando um pouco mais Vê-se que o restaurante disponibiliza uma escada para a praia.A praia é muito pequena e aparece esmagada pelo restaurante. A frequência parece "escolhida".

Nunca pensei que em Portugal existisse uma praia assim em que o português se sentisse intimidado em entrar.

Não é privada mas tenta!!!

Um domingo em Ponte da Barca

Os 60 anos do Rancho Folclórico de Ponte da Barca foram assinalados por um festival de folclore.
Num domingo de muito calor a "ordem" é para dançar mesmo que os fatos pesem e aqueçam.
O desfile

Os "oiros"

Os tocadores

Enquanto uns esperam

outros namoram

e cuidam dos filhos

e há os que dançam

e como dançam

e cantam

nem sempre de forma pacífica

Dia de Sto António

Uma estadia nas termas

Chegada à Vila do Gerês

Portela do Homem

Brufe

Vilarinho das Furnas

Rio Caldo

S Bento da porta aberta

O rio Cávado

Fim da estadia