30/01/09

Reformas, reformas, reformas...


Na passada 2ª feira a imprensa fez referência a um relatório da OCDE em que Portugal era louvado por reformas efectuadas no sector da educação. Dizia respeito essencialmente à reforma verificada no primeiro ciclo. Segundo o estudo Portugal poderia servir de exemplo para outros países. Num período em que os conflitos entre os professores têm atingido níveis impensáveis, José Sócrates não fez esperar os seus mais agradados comentários ao relatório. O primeiro ministro deixou-se inebriar pela notícia e imediatamente partiu para o elogio da política educativa do governo e para a acção da ministra da educação que tão precisada estava de quem lhe afagasse o ego. No dia seguinte surgiu nova notícia procurando esclarecer a anterior. Estabeleceu-se a controvérsia. Ao que parece o relatório tão profusamente elogioso e elogiada teria tido entre os seus autores um português.
Tal como em muitos outros campos assistimos aqui a uma prática hoje bastante frequente. Num dia faz-se, noutro dia desfaz-se. Elogios efémeros são rapidamente rebatidos por críticas também elas efémeras.
Não é certamente deste modo que se optimiza o ensino. Nada melhor do que o artigo de Desidério Murcho no Público de 27 /1/09 para expressar o que eu e muitos agentes educativos pensamos.
“As sucessivas reformas educativas a que temos assistido desde 1974 mudaram muito o ensino. Mas o que precisávamos, então como hoje, era melhorá-lo. Infelizmente as reformas mudam o ensino, mas não o melhoram.”

26/01/09

Ano Novo Vida Nova

Volto hoje à escrita neste blog. Com o passar do tempo criei uma inércia que, mais do que qualquer outra razão, me tem impedido de desenvolver neste campo uma actividade continuada. Procuro que esta tentativa seja efectivamente a criação de um compromisso que hoje aqui assumo.