24/01/17

Deambulando por Lisboa

Nada melhor do que D.Afonso Henriques para servir de guia


Vagueando pelas ruas






Depois um cafezinho com vista para a Sé e para o Castelo





13/01/17

Bibliotecas...







Nas arrumações da minha biblioteca encontrei alguns livros que já tinha esquecido. Um deles foi, “A Biblioteca” de Umberto Eco. Trata-se de uma conferência que o autor deu em 1981 para comemorar os vinte e cinco anos da Biblioteca de Milão com sede no Palácio Sormani.


Umberto Eco começa por transcrever um excerto da Biblioteca imaginada por Jorge Luís Borges em “A Biblioteca de Babel” como possibilidade de construção de modelos fantásticos de bibliotecas. Seguidamente decide definir pela negativa uma má biblioteca. Exemplos : d) o espaço de tempo decorrido entre o pedido e a entrega do livro deve ser muito longo; h) o bibliotecário deve considerar o leitor como um inimigo, um vadio( senão estaria a trabalhar), um ladrão potencial. etc.
Após esta introdução bem humorada, o autor preocupa-se em mostrar como as bibliotecas podem apresentar várias respostas que permitam rentabilizar melhor os seus fundos e satisfazer os leitores.
Defendo a possibilidade de o leitor ter acesso às estantes e justifica-a assim: “..A função ideal de uma biblioteca é de ser um pouco como a loja de um alfarrabista, algo onde se podem fazer verdadeiros achados
Se a biblioteca é, como pretende Borges, um modelo do Universo, tentemos transformá-la num universo à medida do homem.”
E termina com uma referência à definição de biblioteca dada pela UNESCO
 “ A biblioteca… deve ser de fácil acesso e as suas portas devem estar abertas a todos os membros da comunidade, que poderão usá-la livremente, sem distinções de raça, de cor, de nacionalidade, de idade, de sexo, de religião, de língua, de estado civil ou de nível cultural”

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