No sábado passado fomos a Faro ao Festival do Marisco da Ria
Formosa. Chegámos ainda cedo e ainda bem pois estava pouca gente de modo a
podermos deslocar-nos e comer sem grandes enchentes e confusões.
Havia todo o
tipo de mariscos mais ou menos ao natural e também algumas receitas
tradicionais da região com arroz de lingueirão, salada de polvo, arroz de
marisco, xerém de berbigão e um não sei que mais de coisas boas e saborosas. Depois
do marisco fomos à Rua de Sto António tomar um café.Logo o destino seguinte foi o largo
do coreto junto à marina.
Aí havia uma feira do livro sem grandes ambições, mas
mesmo assim interessante. A seguir fomos até à zona histórica.
Foi a primeira
vez que vi esta parte da cidade ao cair da noite. É uma visão muito diferente
do habitual. Há bares, restaurantes espaços onde s ouve cantar e tocar e há
gente que se desloca de um para outro local.
No largo lá estava a sé Catedral e
aí tive uma grata surpresa. A porta da igreja estava aberta o que nunca antes tinha
acontecido, quando anteriormente me desloquei ao local. Como geralmente acontece
nestas igrejas elas são construídas em várias épocas o que faz com que estilos
arquitectónicos sucessivos convivam no mesmo monumento. A igreja tem uma
estrutura inicial gótica mas depois o maneirismo veio completá-la. À sobriedade
do exterior opõe-se a decoração magnificente do interior.
Os altares das várias
capelas estão decoradas de barroco dourado. Há a uma excepção.
Mas o melhor do interior da igreja é, sem dúvida o órgão.
É um
órgão entre o rosa e o salmão com pinturas. Data do início do século XVIII e é uma verdadeira maravilha.
Não deixem de visitar Faro e a sua zona histórica.