Hoje de manhã fui tomar café ao Tarro. O Tarro, esse café
que parece perseguido pela má sorte. Desde que estou em Portalegre, e já lá vão
mais de trinta anos, o Tarro tem passado por inúmeros processos de falência,
mudanças de proprietários, definhamento visível.
Os últimos proprietários trouxeram para aqui um restaurante
de luxo, o Tomba Lobos. Restaurante demasiado ambicioso e talvez pouco
divulgado para esta pacata cidade de
província no Norte Alentejano. No fim do ano tomei conhecimento pelo facebook que
o Tomba Lobos de quem eu era “amiga” ( mas não cliente, meramente por questões
financeiras) que o restaurante de Portalegre ia fechar , mantendo unicamente o
seu outro restaurante no Brasil na
cidade do Recife.
Entretanto no passado sábado apercebi-me de que o Tarro
estava aberto não como restaurante mas como café, uma das suas virtualidades.
Espero que vingue e que desta vez consiga superar a “má sina” que parece
estar-lhe associada. A localização do café é excepcional, das janelas a vista
sobre o jardim dá-nos uma alma nova.
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