Ida a Badajoz

Ontem fomos a Badajoz. Estava sol e a temperatura ia subindo à medida que nos aproximávamos da cidade. Para as gentes aqui da raia ir Badajoz significa invariavelmente ir às compras, correr as lojas e os supermercados. Sempre fui avessa a este tipo de “passeios”. Para mim lojas e supermercados só quando estritamente necessários.

De Portalegre até Elvas o campo estava maravilhoso.

Chegados a Badajoz fomos até ao centro. Percorremos as ruas de comércio tradicional, passámos pela Plaza de España.

Recordamos quando as filhas eram pequenas e aqui vínhamos algumas vezes comprar o que não havia em Portugal ou que só havia em Lisboa. Entre percorrer 54 km ou 180 preferíamos vir a Badajoz. Nessa altura a cidade estava sempre cheia de gente ruidosa. As ruas e esplanadas estavam apinhadas. Ontem notei uma grande diferença. Há muito menos transeuntes. As esplanadas estão salpicadas de clientes.

 Nas zonas de comércio mais tradicional há muitas lojas fechadas e outras em vias de encerramento.

Não ´que se note propriamente uma certa tristeza mas não há aquela exuberância a que “nuestros hermanos” sempre nos habituaram. Só as lojas de marca e os centros comerciais escapam a este panorama. Lá como cá a crise provoca baixas.

Apesar das minhas dúvidas iniciais quanto ao êxito desta “viagem” ela acabou por ter um certo interesse.

Até comprámos um livro cujo título e assunto nos chamou a atenção.

E foi assim a nossa ida.