Viagem aos Picos da Europa - Preparativos

Dia 29 de Maio - Saída de Sagres

Destino Portalegre

            Dia 30 de Maio - estadia em Portalegre - arrumar malas e recarregar "baterias"

De regresso aoTonel

Hoje voltei à praia. O dia amanheceu quente, mas não tão quente como antes. Há já algumas nuvens altas e sente-se um ventinho um tudo nada aprazível.

Interroguei-me se havia de ir ou não à praia e acabei por me decidir pela positiva. Eram cerca das 9h quando cheguei. A maré estava a vazar e o mar continuava calmo. Depois do passeio ao longo da praia, de máquina fotográfica em riste, acabei por me sentar na areia, recostada no banco.

Hoje sinto a praia mais agradável pois o calor não é sufocante e do mar vem uma brisa mais fresca. Aqui  sentada observo a paisagem.

Dum lado, a ponta de Sagres com a Fortaleza e a pequena igreja branca como que acoplada.

 

Do outro lado o Cabo de S. Vicente com o farol.

Entre um e outro vê-se uma grande rocha um “leixão” como aqui se diz. Não me canso de olhá-lo pois numa das suas reentrâncias parece que vejo uma figura humana de pé contemplando o Oceano. Só que a figura não se mexe, parece hipnotizada pelo mar.

 É claro que é uma ilusão , mas porque não imaginar que efectivamente existe?

Hoje de manhã na Praia do Tonel

Não sei o que me deu hoje. Quando acordei estava sol, sol quente e sem sinais de vento. Antevia-se logo um belo dia de praia. E não é que me apeteceu imenso ir à praia. Ir à praia mas logo cedo, de manhã (cerca das 9h). Já há muito que não sentia um desejo destes. Corri então a concretizá-lo. Preparei toda a panóplia de apetrechos necessários. Água, maçã, creme solar, toalha, telemóvel, mini rádio, máquina fotográfica, bloco- notas, caneta e lápis e livro. Tudo isto bem acondicionado coube na minha mochila. Na mão um pequeno banco e o chapéu -de sol.

Devidamente equipada  cheguei à Praia do Tonel. Estava deserta. A luz era maravilhosa. A maré estava baixar e o mar estava calmo. O cheiro era o “das praias do Algarve”, simplesmente indiscritível. Dei um passeio ao longo da praia ao mesmo tempo que fazia uma reportagem fotográfica. A pouco e pouco foram chegando algumas pessoas ( não mais do que meia dúzia) especialmente estrangeiros. Só a água é que ainda estava um pouco fria, mas sempre dá para molhar os pés.

Quero um vestido desta renda

Feira do Livro - Repensar

FEIRA DO LIVRO – termina hoje a Feira do Livro de Lisboa. Fui lá na passada 5ªfeira. Tenho comigo quem não pode deixar de visitar esta feira anualmente. Quanto a mim é sempre com algum “sacrifício” que me desloco a este evento. Eu gosto de livros, gosto de folheá-los, de comprá-los e, especialmente de lê-los. Mas esta Feira do Livro de Lisboa não me agrada. Todos os anos reitero as minhas críticas e reivindicações. Elas dizem respeito essencialmente à configuração do local onde a feira se desenrola. É um espaço estreito dividido em duas partes e, a subir ou a descer conforme a nossa orientação. É uma zona muito exposta às intempéries. Se chove não é possível abrigarmo-nos se faz sol o calor é abafante. E quando se pretende passar de um para o outro lado existem uma ou duas passagens em toda a alameda. Sempre me tenho interrogado porque não fazer a feira em primeiro lugar num espaço amplo e plana onde seja fácil a deslocação.  E porque não num pavilhão, na Antiga FIL ou num dos vários pavilhões do Parque das Nações?